Homem é preso após manter mulher e filhos de 5 anos em cárcere e criar laboratório ‘sofisticado’ de maconha no Pará
Polícia descobriu laboratório sofisticado de cultivo de maconha em Parauapebas, no Pará — Foto: PM/Divulgação
Mulher do suspeito e gêmeos com autismo tinham sinais de maus tratos e desnutrição. Casa possuía sistemas tecnológicos de irrigação, refrigeração e iluminação para manter drogas em Parauapebas.
Um homem de 26 anos foi preso após criar um laboratório para cultivar “maconha diferenciada” e manter a própria família em cárcere privado e em condição desumana em Parauapebas, sudeste do Pará.
Segundo a polícia, o aparato para manter as drogas era ‘sofisticado’, com sistemas tecnológicos de irrigação, refrigeração e iluminação
A mulher do suspeito e os dois filhos, gêmeos de 5 anos e diagnosticados com transtorno do espectro autista (TEA), apresentavam sinais de maus tratos e desnutrição e eram mantidos sob ameaça.
Os três foram resgatados pela polícia, que chegou até casa após receber denúncias na terça (10). Além de resgatar a família, no imóvel, a polícia descobriu a estrutura da produção de drogas, além de apreender maconha, fertilizantes e outros produtos químicos.
“Toda uma estrutura montada para produzir uma droga que o suspeito mesmo denominou como específica, uma maconha diferenciada”, informou um dos sargentos da PM envolvidos na ação e que preferiu não ser identificado.
“O aparato montado para produção da droga nos surpreendeu pela sofisticação, tecnologia, pelo conhecimento técnico que o rapaz empreendeu, com sistema independente de irrigação, de iluminação, de exaustão, sistema elétrico independente que supria energia em caso de queda na rede”, detalhou o policial.
Um cão farejador ajudou a identificar o laboratório de “‘cannabis sativa’, a qual serve de base para produção do entorpecente conhecido como maconha’, detalhou a PM.
A suspeita é que ele mantivesse a estrutura há 5 meses. O suspeito foi preso e está à disposição da Justiça.
A família passou por atendimento. “A companheira confirmou que era coagida e que só permanecia na companhia do acusado por não ter condições de criar sozinha os dois filhos do casal”, informou a PM. Eles foram para casa de parentes. (Com informações do Madson Santos e Valéria Martins, g1 Pará e Tv Liberal).

Jornal Folha do Progresso em 13/01/2023/09:41:35
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