Irmã de advogado preso suspeito de matar mãe a facadas é apontada como real autora do assassinato, no Pará

image_pdfimage_print

(Foto:Reprodução) Promotoria diz que novas perícias comprovam que irmã foi autora do crime, e advogado foi coautor.

Mãe dos suspeitos foi morta em janeiro deste ano, na apartamento da família, localizado em bairro nobre.

Um crime que culminou na prisão de um advogado, suspeito de matar a própria mãe, ganhou um desdobramento, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (30) pelo Ministério Público do Pará. Após a inclusão de novas perícias nos autos, a Promotoria de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher concluiu que ficou comprovado que o feminicídio contra a mãe foi praticado pela irmã du advogado – coautor do assassinato. Os crimes ocorreram no dia 18 de janeiro deste ano, na residência dos denunciados, no bairro de Batista Campos, área nobre da capital.

Ministério Público denuncia advogado preso após matar mãe e ferir irmã em Belém

Diante das novas provas, o promotor de Justiça de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Franklin Lobato Prado, ofereceu aditamento à denúncia criminal no caso. Inicialmente, o advogado havia confessado ter assassinado a própria mãe e tentar matar a irmã. Ele foi denunciado como autor dos dois crimes. Porém, de acordo com a peça processual, posteriormente foi comprovado que o assassinato da mãe teve autoria da irmã e coautoria do advogado.

A mãe foi vítima de feminicídio triplamente qualificado por motivo fútil, mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima mulher, por razões da condição de sexo feminino, em contexto de violência de gênero e prevalecendo-se de relações domésticas de coabitação e hospitalidade. O advogado também responde pela tentativa de feminicídio quadruplamente qualificado, cometido contra a irmã.

Mãe morta pelos filhos

Após as investigações, vieram aos autos, provas que apontam a irmã como autoria principal do feminicídio praticado contra a mãe dos acusados. Os laudos de exame de corpo de delito apontaram vestígios, predominantemente, da irmã na lâmina da faca de madeira. Também há depoimentos de três testemunhas que reforçam o convencimento da Promotoria. O advogado foi declarado coautor do assassinato da mãe devido aos exames também terem identificado vestígios dele na arma do crime.

Levando em conta esses fatos, no aditamento à denúncia a Promotoria requer a prisão preventiva da irmã, pela autoria principal no crime de feminicídio. O Ministério Público acredita que em liberdade a autora poderia alterar as provas do processo, intimidar as testemunhas ou fugir. Além disso, segundo depoimentos, foi constatado que a acusada toma remédios controlados que alteram a personalidade, o que pode representar um perigo para as testemunhas e toda a sociedade.

Dentre as diligências requeridas, estão a reprodução simulada dos fatos no local do crime; reinquirição dos dois acusados; exame de sanidade mental dos acusados; oitivas do médico psiquiatra, que realizava atendimento da irmã e dos porteiros que estavam no dia dos crimes, perícia da roupa usada pela irmã no dia do fato, que não foi realizada antes; e perícia do colchão onde a mãe estava deitada no dia, entre outras diligências. (As informações são do g1 Pará — Belém).

Jornal Folha do Progresso em 01/07/2022

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com

%d blogueiros gostam disto: