Trump flexibiliza tarifa de cota de aço e beneficia Brasil, Argentina e Coreia do Sul

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Presidente dos EUA, Donald Trump (Foto: Carlos Barria / Reuters)
Decisão foi tomada após pressão da indústria americana e relatório do Departamento de Comércio.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na noite desta quarta-feira (29), que vai aliviar as cotas de importação de aço e alumínio que excedam as cotas livres do pagamento das sobretaxas impostas pelo governo em março. A decisão de flexibilizar a tarifa, publicada no portal da Casa Branca, beneficia Brasil, Argentina e Coreia do Sul.

Com isso, as empresas americanas que comprarem aço do Brasil não vão precisar pagar 25% a mais sobre o preço original, caso comprovem falta de matéria-prima no mercado interno.

Trump flexibilizou a importação de aço e alumínio após ser pressionado pela indústria americana. Um relatório foi apresentado ao presidente pelo Departamento de Comércio informando que as empresas do país estavam sofrendo com a falta de matéria-prima.

“As empresas podem solicitar exclusões de produtos com base na quantidade insuficiente ou na qualidade disponível dos produtores de aço ou alumínio dos EUA. Nesses casos, uma exclusão da cota pode ser concedida e nenhuma tarifa seria devida”, diz o comunicado da Casa Branca.

A sobretaxa do aço foi um dos primeiros capítulos da guerra comercial de Trump. Visando a atingir sobretudo a China, o governo americano impôs uma regra geral e, aos poucos, renegocia com cada país.

As sobretaxas às importações de Europa, Canadá e México entraram em vigor no dia 1.º de junho. Em maio, o secretário de Comércio americano, Wilbur Ross, informou ter negociado com alguns países a liberação das tarifas dentro de cotas específicas.

A indústria brasileira classificou a sobretaxa à importação de aço e alumínio, na ocasião, como medida de ‘injustificada e ilegal’ e com potencial de provocar “dano significativo” para as siderúrgicas instaladas no Brasil, uma vez que o Brasil é o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos Estados Unidos.

Por G1

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(Foto: Ilustração: Juliana Souza / G1)
(Foto: Ilustração: Juliana Souza / G1)

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