Copa América: Argentina empata com Paraguai e segue em último

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Gazeta Esportiva (foto: AFP)- Argentina’s Lionel Messi gestures after scoring a penalty against Paraguay which was awarded by the VAR after a hand in the area during their Copa America football tournament group match at the Mineirao Stadium in Belo Horizonte, Brazil, on June 19, 2019. (Photo by Douglas Magno / AFP)

Em situação complicada, com várias críticas pelo futebol apresentado e sem vencer na Copa América, a Argentina arrancou um empate por 1 a 1 com o Paraguai, na noite desta quarta-feira, no Mineirão.

Apesar de ter Messi e Aguero em campo, a Argentina não apresentou um bom futebol de um modo geral. A equipe sofreu um tento no primeiro tempo e conseguiu o empate de pênalti, com apoio do VAR. O goleiro Armani ainda precisou pegar uma penalidade para garantir a igualdade.

O resultado deixou a Argentina na última colocação do Grupo B, com apenas um ponto. Já o Paraguai tem dois tentos e ocupa a segunda colocação. Na próxima rodada, os paraguaios enfrentam a Colômbia, na Arena Fonte Nova, às 16h (de Brasília) e os argentinos duelam com o Catar, no Rio Grande do Sul, no mesmo dia e horário.

Primeiro tempo

Pressionado por resultados positivos, a Argentina entrou em campo mandando na partida. O grupo de Scaloni tinha uma postura mais agressiva em campo e não dava chances para o Paraguai pegar na bola.

No desenho tático em campo, Messi – o centro das atenções em Belo Horizonte – jogava sempre muito caído pela direita. Ele não era sobrecarregado, mas participava bem do confronto. Quando a jogada estava do lado oposto, o camisa 10 fechava para o meio.

Pelo lado do Paraguai, o grupo de Berizzo se defendia muito bem. Messi não tinha espaços, e as duas primeiras linhas defensivas eram muito bem colocadas, dificultando as investidas do grupo argentino. Além disso, havia alguma dificuldade de penetração e flutuação entre as linhas. O excesso de Messi na direita contribuía com a ausência de ataques.

Portanto, era claro: a Argentina tinha a posse de bola, mas não utilizava disso para criar oportunidades claras de gol. O goleiro Gatito Fernandez não tinha trabalho. Já o Paraguai queria uma bola apenas.

Ela veio aos 28 minutos. Em um ataque mal executado da Argentina, a equipe paraguaia desceu em velocidade, pela esquerda. A bola chegou em Derlis Gonzáles que chutou e a bola tirou tinta da trave.

A Argentina não conseguia atacar. Não tinha capacidade para agredir, só ficava com a bola, mas sem ser criatividade alguma para dar trabalho. Aos 33, em uma cobrança de falta, Messi bateu fraco e deixou fácil para Gatito.

Aos 36 o Paraguai marcou o primeiro gol. Em rápido contra-ataque pela esquerda, Almirón carregou a redonda da defesa até o ataque e cruzou na marca do pênalti. Na cobrança, Sánchez chuta no cantinho e marca.

Após o tento, a Argentina fez uma mudança tática: o camisa 10 Messi para tentar organizar a equipe, mas foi tarde e tudo ficou para a etapa complementar.

Na volta do intervalo, a Argentina tirou um jogador de meio campo e Aguero foi para o gramado para tentar dar sua parcela de contribuição. A partida ficou igual à etapa inicial: Argentina com muita posse de bola e Paraguai apostando nos contra-ataques.

Aos 6 a Argentina chegou com muita perigo. Em lançamento para Aguero, o atacante dominou no peito e deixou para Lautaro Martínez que chegou batendo. A bola pegou na trave e voltou para Messi que chutou e Gatito mandou para escanteio.

Mas a cobrança de escanteio não foi batida. Isso porque o árbitro Wilton Pereira de Sampaio percebeu uma irregularidade e, com apoio do VAR, marcou o pênalti.

Na cobrança, aos 11, Lionel Messi partiu para a bola, bateu forte no canto direito e Gatito até acertou o canto, mas não conseguiu chegar em tempo necessário.

Mas poucos minutos depois, em uma descida do Paraguai, o zagueiro Otamendi chegou firme e acabou exagerando. O árbitro não teve dúvidas para marcar o pênalti e nem utilizou o VAR. A cobrança, porém, foi defendida por Armani que caiu para o lado esquerdo e comemorou.

A defesa fez o grupo argentino acordar e se animar. Com Messi mais centralizado, a equipe passou a chegar com mais perigo. O técnico Berizz, atento, fez alterações em sua equipe e conseguiu igualar as ações em campo.

Uma questão a ressaltar foi à ineficiência de Dí Maria com a camisa da Argentina. O atleta entrou em campo no segundo tempo, mas não conseguia segurar a bola e contribuir na esquerda, local onde entrou.

 
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