Em Santarém, reunião no MPF debate melhorias para a educação especial e inclusiva no Pará

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Reunião promovida pelo MPF em Santarém discutiu demandas para educação inclusiva no Pará — Foto: Ascom MPF / Divulgação

A reunião pública teve o objetivo de ouvir as demandas da população para fazer um diagnóstico da realidade educacional no Pará e buscar soluções conjuntas.

Mais de 120 pessoas participaram de reunião pública sobre educação especial e inclusiva, realizada pelo Ministério Público Federal (MPF) no último dia 20. O encontro, com participação virtual e presencial, na sede da instituição em Santarém (PA), reuniu procuradores da República, movimentos sociais, professores, familiares de estudantes com deficiência e representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Realizada a pedido do Movimento pela Educação Inclusiva (Movei), a reunião pública teve o objetivo de ouvir as demandas da população para fazer um diagnóstico da realidade educacional no Pará e buscar soluções conjuntas para a garantia do direito à educação inclusiva e especial.

O debate foi conduzido pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão no Pará, Sadi Flores Machado, e pelo procurador da República Vítor Vieira Alves.

Os representantes do MPF reforçaram o papel da instituição na fiscalização do cumprimento do Plano Nacional de Educação (PNE), prorrogado até o final de 2025, e destacaram a importância de garantir a meta nº 4 do plano, que estabelece a universalização do acesso à educação básica e ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Principais demandas

As discussões revelaram um cenário complexo e desafiador na educação inclusiva paraense, marcado pela falta de recursos, infraestrutura inadequada e falta de qualificação para profissionais de diferentes áreas da educação. “Existem questões que são urgentes, que afetam diretamente a dignidade de pessoas, e, sobretudo, de crianças”, reforçou a coordenadora do Movei, Lilian Aquino.

Entre as principais demandas apresentadas, destacam-se:

Precariedade da acessibilidade pedagógica: falta de adaptação curricular, metodologias de ensino e materiais didáticos acessíveis para atender às diferentes necessidades dos estudantes.

Indisponibilidade de salas de recursos multifuncionais (SRM): muitas escolas não possuem SRM ou os espaços são inadequados para o atendimento especializado.

Inexistência de equipes multiprofissionais: falta de profissionais como psicólogos, assistentes sociais, intérpretes de Libras, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos nas escolas.

Profissionais sem qualificação adequada: muitos professores não possuem formação específica em educação inclusiva ou formação continuada para lidar com a diversidade dos estudantes.

Oferta inadequada de AEE: o oferecimento de AEE no horário das aulas regulares priva alunos do acesso ao currículo comum e da convivência com os demais colegas.

Dificuldades de acesso ao ensino superior: ausência de políticas de inclusão nas universidades públicas e falta de acessibilidade para estudantes com deficiência e neurodiversidade nos processos seletivos.

Próximos passos

O MPF se comprometeu a elaborar recomendações às instituições federais de ensino, aos municípios paraenses e ao governo do estado, buscando o cumprimento das metas do PNE, com priorização de investimentos na educação inclusiva.

A instituição também se colocou à disposição para atuar em conjunto com a OAB, movimentos sociais e demais parceiros na busca por soluções para a garantia do direito à educação para todas as pessoas.

Fonte: g1 PA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 23/01/2025/17:47:56

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