Médicos do Samu paralisam atividades e cobram pagamento de salários atrasados em Santarém

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Médicos do Samu paralisam atividades e cobram pagamento de salários atrasados em Santarém — Foto: Débora Rodrigues/TV Tapajós

Os seis profissionais estão sem receber há três meses. Demais equipes do Samu seguem fazendo atendimentos de leve a alta gravidade no município.

Os seis médicos que atuam no atendimento do Samu em Santarém, no oeste do Pará, paralisaram as atividades neste domingo (11) como manifestação para cobrar pagamento de salários atrasados. As demais equipes seguem fazendo os atendimentos de leve a alta gravidade no município.

A paralisação das equipes médicas, que iniciou pela manhã é por tempo indeterminado, foi comunicada através de notificação à Secretaria de Saúde, coordenação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência e Instituto Mais Saúde, organização social que administra o Samu no município.

O documento informava que se dentro de 72 horas não fossem resolvidas as pendências quanto ao pagamento dos salários, os médicos suspenderiam os serviços na urgência e emergência dos plantões. Na manhã deste domingo nenhum dos seis médicos foi até à base do Samu.

Conforme a O.S Mais Saúde, o médico coordenador da unidade está no plantão e mais dois outros médicos atenderão nos plantões seguintes.

Pendências com pagamentos

Conforme os médicos, os vencimentos do regime de plantão dos meses de abril, maio e junho não foram pagos até às 12h deste domingo. O salário referente ao mês de março foi pago no dia 20 do mês passado.

Ao G1, a Organização Social esclareceu que questões financeiras ou relativas a pagamentos estão sendo tratadas diretamente com a Secretaria de Saúde de Santarém.

Em relação ao pagamento, a organização informou que as pendências serão regularizadas a partir do dia 20 de julho.

A Prefeitura de Santarém de Santarém se manifestou por nota e disse que faz repasses dentro dos prazos legais, incluindo funcionários, colaboradores e prestadores de serviços de todos os estabelecimentos de saúde sob a gestão da respectiva organização, incluindo os que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A Mais Saúde informou à Semsa que os médicos prestadores da unidade SAMU atuam através de pessoa jurídica e devido a problemas em relação a empresa médica e documentações, até o presente foi possível efetuar o somente pagamento até o mês de março.

O Instituto após ser notificado pela Comissão de Acompanhamento e Fiscalização do Contrato de Gestão, esclareceu que as pendências existentes serão regularizadas tão logo sejam cumpridos os requisitos legais para o pagamento.

Atendimento do Samu

As equipes de enfermagem mantiveram os atendimentos dos casos de leve a alta gravidade. De acordo com o coordenador de enfermagem do Samu, enfermeiro Joziel Colares, com a paralisação dos seis médicos o atendimento de casos graves, dependendo da demanda, pode ficar prejudicado.

Por Geovane Brito, G1 Santarém — Pará

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