Justiça manda prender suspeito de matar palmeirense em briga após final do Mundial

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Policiais soltam bombas de efeito moral nos arredores do Allianz Parque após fim do jogo em que Palmeiras perdeu para o Chelsea — Foto: TV Globo

Emerson Ricardo Fiamenghi é síndico do prédio em que morava a vítima e se entregou. Corintiano, ele deu socos no advogado Celso Wanzo, que não resistiu aos ferimentos.

A Justiça decretou neste domingo (13) a prisão preventiva do suspeito de matar o advogado Celso Wanzo, de 58 anos, torcedor do Palmeiras, durante uma discussão em São José do Rio Preto (SP) após a final do Mundial de Clubes, neste sábado (12). O agressor é o corintiano Emerson Ricardo Fiamenghi, que se entregou. (As informações são de Heloísa Casonato, g1 Rio Preto e Araçatuba).

Emerson é gerente administrativo e financeiro de uma empresa e síndico do prédio onde a vítima morava. Ele primeiro foi preso em flagrante, ainda no sábado, mas pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado, já que o caso foi inicialmente registrado como lesão corporal de natureza grave. Naquele momento, Celso ainda estava vivo.

Após a morte da vítima no hospital, a Justiça mandou prender de novo o agressor. A juíza Gláucia Véspoli dos Santos Ramos de Oliveira entendeu que “tais fatos demonstram o alto grau de periculosidade e insensibilidade do autuado, o que impõe a prisão como necessária e adequada à garantia da ordem pública, insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão”.

Na decisão, a juíza também pontuou que a vítima morreu em decorrência das lesões, com pena que varia de quatro a 12 anos de prisão, e o crime foi praticado por motivo fútil, o que impossibilita o arbitramento de fiança.

O corpo de Celso Wanzo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e o velório deve ocorrer na manhã desta segunda-feira (14). De acordo com a funerária, o corpo do advogado será cremado.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Emerson, que informou que irá se pronunciar em breve.

Morte na capital paulista

Outro torcedor do Palmeiras morreu na capital paulista neste sábado (12), após briga. O agente penitenciário José Ribeiro Apóstolo Jr., suspeito do crime após a derrota do time no Mundial de Clubes, foi preso. Em depoimento à polícia, ele afirmou ter atirado “em legítima defesa”.

O suspeito foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. De acordo com o delegado Maurício Freire, da Divisão de Operações Especiais, José que disse foi cercado por torcedores e que, apesar de ter dito a eles que também é palmeirense, teve o celular arrancado das mãos.

O agente então teria corrido e mostrado algumas vezes que estava armado. Segundo o depoimento, José diz só ter atirado quando foi atacado pelos torcedores que o perseguiam.

Segundo o delegado afirmou em entrevista coletiva, foi identificada uma quadrilha de roubo de celulares nas imediações do estádio e outros torcedores realmente foram atrás do suspeito. O agente penitenciário tem porte e posse de arma.

Jornal Folha do Progresso em 14/02/2022/15:13:41

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